20 setembro, 2005

"Lendas e Tribos! Esse é o assunto sobre o qual falaremos: Lendas e Tribos!"

Estava hoje no meu quarto, ouvindo música que minha irmã sempre coloca pra ela dormir, quando percebo que trata-se do cd da trilha que era usada nos treinamentos de quando eu fazia teatro! Fiquei com uma pontinha de saudades da bagunça, de pular e dançar, das pessoas... era supimpa... hehe.

Mas acho que meu bloqueio criativo talvez tenha sido quebrado... Não sei se você percebeu, mas faz um tempo considerável desde o último post...


História Estranha
Oswaldo Montenegro

Cada história era um sinal
Que o menestrel inventa
E eu era assim, meio anormal
Achava que ia ser herói
Fumando hollywood
Vendendo saúde
Navegando doido
Doido, doido, doido
E sujo de sal
Cada filme era fatal
Voava década de oitenta
Rumo ao seu final
E achava que ia ser herói
Fumando hollywood
Vendendo saúde
Navegando doido
Doido, doido, doido
E sujo de sal
Cada louco é se não fosse também aqui
Chuva de colibri eu sou um louco santo, ah!
Eu te amo e jazz
Por trás, onde trás do sol
Nosso sonho de voar
Era uma história estranha
Que eu sempre quis decifrar
Mas hoje conto sem pensar
Que a explicação que eu sei que se não há
Sobra luz nesse caos de paixões

13 setembro, 2005

Diário de Bordo


Eu já falei e vou repetir! Sim! Se você já deu um pulo no meu fotolog já sabe um pouco sobre este novo post. Mas leia assim mesmo por que aqui contarei mais informações... Só pra você não se perder, a história é a seguinte: o Cala-boca já morreu (pra quem não conhece: ( http://www.cala-bocajamorreu.org.br/) foi convidado a dar uma oficina de rádio para cerca de 300 pessoas como encerramento do I Congresso de Juventude em Lençóis Paulista, interior de São Paulo. Reunimos então 14 bravos entendedores da metodologia Cala-boca já morreu e marcamos de sair no sábado à noite para acompanhar o dia todo de trabalho dos jovens no domingo, quando à tarde entraríamos em cena, a fim de sentir o clima do evento. Acompanhe agora meu diário de bordo improvisado da viagem... Tá meio longo, mas se você não tiver mais o que fazer...

Sábado, 10 de setembro

Cheguei ao Cala-boca por volta das 18h30, atrasada por assuntos da maior importância. Ao descer do carro encontrei meus companheiros de viagem. Lincoln (que não estava na foto no fotolog, ai!), Iolanda, Mariana Moura, Luciana, Antônio, Luna, Lolo, Fernando, Vanessa, Diego e Uirá. Sentamos na calçada a tomar algumas cervejas para enganar o calor daquele começo de noite enquanto esparávamos o Donizete que se uniu à nós em pouco tempo. Partimos então, guiados pelo Benê, motorista muito legal, compreensivo e paciente como vocês poderão constatar, em direção à casa da professora doutoura Princesa do Bananar, vulga Teresa, que completou o grupo.
Agora era pegar a estrada, e que estrada! Não sei se você sabe, mas do Jaguaré até Lençóis Pta são umas 3h30 com direito a vários pedágios... Então, o que fazer ao longo do caminho? CANTAR!!! E como cantamos!!! Eu nem imaginava que tinha tantas músicas diferentes armazenadas na minha cabeça e nem que podia gritar tão alto e cantar por tanto tempo!!! Sem brincadeira, fomos o caminho todo cantando, sem parar. Cantamos de tudo e desenterramos aquela musiquinha do Silvio Santos que usamos até com os atendentes do pedágio...

Finalmente a diversão (visto por alguns como tortura) acabou quando chegamos à cidade. Nos acomodamos no hotel, fomos comer um lanche de trailer (eu ainda estou tentando adivinhar o que tinha lá dentro... não devia ter olhado...) e por fim, cama.

Domingo, 11 de setembro

Bela manhã. Acordamos já às 7h30, tomamos um bom café, cantamos parabéns pra Iolanda, os meninos inventaram de fumar um charuto (blé!), pegamos algumas garrafinhas de água, ganhamos camisetas do evento e fomos pra lá!

Já chegamos "cantando e rodando, cantando e rodando lombardi!" hahahhaa... E fomos conhecer o lugar e acompanhar o início do dia. Era um lugar espaçoso (veja as fotos!) e tinha bastante gente! Enquanto rolava a primeira atividade, eu, Teresa, Donizete, Fernando e Lincoln nos sentamos no refeitório pra decidir quem iria ficar com quem e com quantas pessoas, afinal, a gente estava achando que a oficina era pra 300 pessoas, nós estávamos em 14, sendo que um de nós precisaria estar rodando pelos grupos, o que daria 300 pessoas para serem divididas por 13 facilitadores isso ia dar uns 23, 24 jovens por pessoa, o que é muito! No cala-boca a gente costuma trabalhar e
m grupos de 10, pra que todos realmente tenham espaço e vez pra falar e dar sua opinião, fica mais tranquilo... Além disso tinha algumas pessoas do nosso grupo que nunca tinham dado oficina e não é legal jogar na mão desse pessoal 24 assim de cara... Estávmos lá matutando como iríamos fazer quando veio a notícia: eram só 220! Ufa! hahaha... Daí sim ficou tranquilo. Deixamos os quatro mais velhos com grupos de 30 (Mari Moura, Luciana, Antônio e Iolanda) e os do cala-boca mesmo ficaram em duplas: Eu e o Uirá, a Vanessa e o Diego, o Lolo e o Lincoln e O Luna e o Fernando, cada um com 25 e o Donizete e a Teresa poderiam rodar entre os grupos.


Então pronto! Escolhemos os lugares onde iriamos trabalhar, fomos almoçar (tomamos refrigeirante lençoense!!), até jogamos bocha!! Mas ainda faltava um tempinho antes da gente começar... Me vem então o Donizete pedindo pra que eu faça a fala de abertura apresentando o projeto, dizendo o que ia rolar lá e falando um pouco sobre a metodologia Cala-boca já morreu... Faltava pouco tempo pra começar mas deu pra ficar um pouquinho nervosa antes de falar... Tava todo mundo sentado em fileiras e tinha um palco... Eu ia ter que falar de lá de cima num microfone... mal... Mas o pessoal cantou um pouquinho, dançou um pouquinho, brincamos de pezinho, eu tirei umas fotos e fiquei mais traquila. E olha que legal: na hora que eu fui falar o pessoal se colocou em roda! E que roda! Uma roda de 200 e tantas pessoas... Ufa! Fiquei mais tranquila e foi bem mais fácil falar assim, ainda usei o microfone, mas falei do centro da roda ("falando e rodando, falando e rodando pessoal!! Má oi!!!hahahha) e foi tudo bem, falei direitinho até, só gaguejei um pouquinho...

Agora,vamos pular a parte da bagunça que foi a divisão dos grupos e partir pro trabalho em si. Vou dizer da minha oficina. Foi muito boa! Eu e o Uirá acabamos pegando 23 e rolou uma discussão muito legal sobre rádios comerciais e rádios comunitárias, democratização dos meios e tal. E por fim o tema escolhido pelo grupo foi música. Eles se dividiram em três para cada grupo menor gravar um programa e foi bacana que no início chegou uma menina quietinha que, na hora da divisão dos grupos disse "Não, não quero participar, só vou ver só..." e no final ela acabou sendo uma das âncoras de um programa, foi muito legal...

Depois disso rolou o encerramento com a apresentação de algumas das produções e alguns dos
jovens foram até o microfone falar o que tinham achado... Meu, é muito legal como rapidinho é criado um vínculo forte só pelo jeito como a gente trabalha... No fim, as meninas do meu grupo estavam gritando "Uh! Cala-boca! Uh! Cala-boca!" e também "Uh tia kz! Uh tia kz!" tá bom que o tia é dose, mas é bem legal ver que rola esse vínculo tão rápido.


Saímos de lá direto pra casa... Mas se você pensa que a gente foi domrindo acabado no caminho de volta está enganado!!!! Má, oi!!! Fomos cantando mais forte e mais alto! E só músicas diferentes das da ida!! Hahahaha... Putz a hora que a gente chegou em São Paulo alguém que queria muito ter dormido na viagem solta um "meu, a kz é um ipod completo!" hahahahha.... Me diverti muito!!! Ô pessoalzinho engraçado!!! Demos várias risadas! No dia seguinte estava toda dolorida e rouca, sem agudos... Bom estar assim depois de se divertir tanto....


08 setembro, 2005

Lua e Estrela

Menina do anel de lua e estrela
Raios de sol no céu da cidade
Brilho da lua oh oh oh, noite é bem tarde
Penso em você, fico com saudade

Manhã chegando
Luzes morrendo, nesse espelho
Que é nossa cidade
Quem é você, qual o seu nome
Conta pra mim, diz como eu te encontro

Mas deixa o destino, deixe ao acaso
Quem sabe eu te encontro
De noite no Baixo
Brilho da lua oh oh oh, noite é bem tarde
Penso em você, fico com saudade

06 setembro, 2005

Saudade, meu remédio é cantar...

Senhores passageiros com destino a ficar longe da kz por uma semana ou mais, o capitão lhes deseja uma estadia agradável e manda dizer que tem saudades... Voltem logo!

Saudade assim faz roer
E amarga que nem jiló
Saudade, o meu remédio é cantar

05 setembro, 2005

Sem horas e sem dores....

Estava eu lá no computador esperando alguns arquivos (passei o dia todo na internet naquela sexta-feira, se você ainda não sabia disso leia os posts abaixo...), quando resolvi pensar em como seria meu fim de semana, afinal meus amiguinhos iam todos viajar :( entrei então no site duma banda que conheço há algum tempo mas cujo show eu nunca tinha visto e descobri o que eu ia fazer no sábado! Vou ao Blen Blen! Ótimo.

Sábado: 'Gabi (minha irmã querida de 16 anos), liga pra lá e pergunta se você pode entrar!' ... 'Má! Liguei lá, eu posso entrar com você, mas o show é só amanhã!!!', 'O quê?... argh...'

Tá, meu sábado não deu certo... Fiquei no sofá fazendo lição de casa da faculdade = assisitindo filmes! HÃÃH!

Agora, domingo: Super animada pro show, passei o dia todo ouvindo o cd da banda, decorando as letras, me divertindo muito cantando alto sozinha no carro! hahahha... Tava tudo certo, quando ia começar a me arrumar toca o telefone...

'Kz! É o Povia (amigo dos tempos de colegial... há muito que não o via)! Tô ligando pra saber se ainda está de pé o teatro que a gente tinha marcado semana passada de ir ver hoje... Não, não dá pra adiar, essa peça passa só uma vez por mês... O quê? Blen Blen? A fala sério! Tem show toda hora!!!'

E sim, isso acabou me convencendo... Já com uma ponta de arrependimento desmarquei a ida ao show e resolvi ir ao teatro. Eeeeee! Revi meus amigos, entrei no carro e fomos, fomos correndo por que estávamos atrasados. E qual não foi a nossa surpresa quando ao chegar ao local descobrimos que os ingressos tinham esgotado!!! 'É, fim de semana complicado esse, que falta de sorte' você pode pensar, mas não! Sabe por quê? Acompanhe...

'Mas e aí? O que vamos fazer agora? Temos que fazer alguma coisa, tá todo mundo aqui e tem mais uns amigos meus vindo aí...', 'Ah, podemos beber...', 'É, pode ser, mas... Ei! Tá rolando um show bacana no Blen Blen hoje!', 'Jura que você também curte essa banda?', 'Eeeeee! Vamos pro Blen Blen!'

Viu só! Por essa você não esperava!!! Ha ha!!! E fomos então pro Blen Blen! No caminho remarquei com quem eu tinha desmarcado. Muito feliz!!! Além de estar com meus amigos antigos e com meu amigo que quase que fica sozinho em casa ainda encontrei mais amigos antigos muito legais lá! E pulei e dancei muito!!! :)

Agora, vamos ao que interessa, você deve estar se perguntando qual é o raio da banda que me fez escrever esse texto que, se você ainda estiver lendo, já consumiu alguns minutos seus. Tá, vamos lá... É uma banda de OSASCO (acredite se quiser! Sim, eu tinha que apresentar assim!) e se chama O Teatro Mágico. (ta-dam!). O quê? Você não conhece? Td bem, eu conto um pouco mais. Eles tem um trabalho legal, as músicas são bacanas e o show deles é bonito, o palco se torna um cenário e toda a trupe vai fantasiada, tem umas piadinhas no meio e tal, bacana. Vale a pena dar uma olhada, o site é www.oteatromagico.mus.br. Eu recomendo a música 'Zaluzejo' que é bem legal e que assim como 'Ana e o Mar' merece uma olhada só pela letra (quando você ler o refrão dessa última, lembre em mim... hahaha).




"TEM HORAS QUE A GENTE SE PERGUNTA... POR QUE É QUE NÃO SE JUNTA TUDO NUMA COISA SÓ?"


"OS OPOSTOS SE DISTRAEM... OS DISPOSTOS SE ATRAEM"




"CAMARADA D'ÁGUA, FIQUE PEIXE DE MANHÃ, DE MADRUGADA, FIQUE TODA HORA QUE FOR"

"OMOVEDOR CAREJANGREJO, OMOVEDOR CAREJANGRJO!"

03 setembro, 2005

O amanhecer



Era essa paisagem que eu via quando cheguei em casa por volta das 7h da manhã depois da história que contei aí em baixo... Muito nublado e frio... Não foi legal voltar pra casa de ônibus...

Reflexões de uma mente fatigada...

Vai trabalhar, vagabundo
Vai trabalhar, criatura
Deus permite a todo mundo
Um loucura

É.. Eu tinha que fazer isso, tinha que escrever algo antes de ir... É um momento histórico: Agora são exatamente 6h da manhã (minha mãe vai me matar...) e eu estou na frente deste computador desde as 8h da manhã de ontem! Não, eu não tenho problemas... (será?) Estive trabalhando, se você quiser saber, em edição e finalização de textos sonoros que foram encomendados no dia anterior e que deveriam ter sido entregues antes da meia noite de ontem... (argh! Acho que tô meio confusa...) De qualquer forma, os dois últimos spots estão sendo enviados para o devido ftp enquanto escrevo estas palavras...

Estou no décimo andar de um prédio e o computador fica ao lado de uma grande janela de vidro que percorre todo o corredor. A vista é linda... Vejo agora o sol nascnedo, lutando para iluminar a cidade adormecida em meio à névoa grossa de poluição. Acho que foi essa vista que me salvou de ser engolida pelo computador... Vi o dia amanhecer nublado ontem, depois se colorir com o sol à tarde, brilhar com as luzes dos faróis e das janelas dos prédios à noite, se acalmar pela madrugada e agora a avenida retoma vagarosamente seu rítimo frenético de costume. Queria ter uma câmera agora...

Sabe o que é mais legal? Foi difícil sim, cansativo, vários pepinos no caminho, mas foi muito divertido!!! Adoro isso!!! Aliás, beijinhos pra quem tava junto (presencialmente, pela internet ou pelo telefone) e que me fez sorrir ao invés de dormir!!!

01 setembro, 2005

Criança não trabalha, criança dá trabalho!

Adoro essa música... Adoro essas coisas de criança...



Lápis, caderno, chiclete, peão
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria,
Tambor, gritaria, jardim, confusão

Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar,
Pula sela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia,
Pirata, baleia, manteiga no pão

Giz, merthiolate, band aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca,
Botão, pega-pega, papel papelão

Criança não trabalha
Criança dá trabalho
Criança não trabalha

1, 2 feijão com arroz
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez