03 agosto, 2006

um segundo de apocalipse

Tudo tão difícil
Tudo aperta tanto
Mas tanto de sufocar, sufocar até fazer chorar
Não sossega enquanto uma lágrima não escorre, não sossega, não descansa
E raiva, raiva tão grande dá, raiva de fechar a mão, apertar os dentes
Não tem saída. Não tem. Não tem saída. Pra onde? Não tem.
Algo diz que tem. Será? Não tem.
Tudo tão e tão sozinha
Tudo tão e tão difícil eu quero ir embora quero sair quero ir embora não quero mais ME TIRA DAQUI

...


Quero explodir, quero que tudo exploda.
Mas não explode, Nem pode.
Por que tudo segue.
Sei lá pra onde, sei lá por onde.
Só sei que segue e não pode parar
E não vai me deixar sair.
Não tão cedo.
E por isso eu odeio o tudo.
E choro.
Depois respiro. E sigo.

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